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SAUDAÇÃO À PROFESSORA DOUTORA LUCÍLIA NUNES

22/01/23

SAUDAÇÃO À PROFESSORA DOUTORA LUCÍLIA NUNES

A Professora Doutora Lucília Nunes  foi designada Vice Presidente do Conselho Nacional de Saúde.
É com orgulho que vemos a Professora Lucília Nunes, Enfermeira,  nomeada para este cargo . 

Não apenas por ser Enfermeira, mas por nesta nomeação ser reconhecido o mérito de alguém que muito tem dado à Saúde em Portugal, à Ética e à Formação em Enfermagem .

A Professora Lucília é uma Humanista de convicções, que de certo, neste lugar como noutros que já desempenhou e desempenha vai honrar todo o seu percurso, tendo.uma visão muito clarividente das mudanças imperativas para o Futuro na saúde em Portugal . 

Saudámos assim, a Professora Lucília Nunes, desejando-lhe as maiores felicidades para o projeto que agora abraça. 

Lisboa, 22 Janeiro 2023 

27/10/21

Grupo de Enfermeiros considera importante a possibilidade do Orçamento de Estado 2022 passar à discussão na especialidade.

Um grupo de enfermeiros atentos aos problemas do País e da Saúde entende, que o orçamento de estado para 2022 não é o orçamento ideal, nem é de todo o orçamento desejável e que o governo podia e devia ir mais longe em várias medidas que urgem para valorizar o trabalho e o poder de compra dos portugueses . 

Mas também entendemos que este orçamento revela preocupações sociais importantes e no que diz respeito aos Enfermeiros e à Enfermagem abre portas para questões reivindicadas há anos pela classe. 

A ideia de manter as progressões descongeladas, a perspetiva de abertura de concursos para promoção de enfermeiros e a resolução dos problemas criados aquando da regularização da carreira de enfermagem com a contagem dos respectivos pontos zerados para efeitos de progressão na altura, são matérias muito importantes e caras para a enfermagem. 

Naturalmente que a não majoração do tempo trabalhado para efeitos de aposentação em virtude de sermos uma profissão de risco, insalubridade e penosidade entendemos ter  de ser levada em linha de conta com propostas concretas em sede de discussão na especialidade. A dedicação plena como princípio concebido para médicos deverá ser alargada para os restantes profissionais de saúde. 

Tendo em linha de conta as variadas matérias em discussão entendemos que o país e a enfermagem tinham mais a ganhar com a possibilidade deste orçamento de estado baixar à discussão na especialidade. 

Este é o apelo que fazemos enquanto grupo de enfermeiros que não se esquece de um passado recente onde políticas de forte cariz Neo liberal delapidaram o SNS e desvalorizaram os seus maiores ativos - os seus trabalhadores. Não podemos esquecer os anos que trabalhamos 40 h semanais ao valor de 35 h.

Numa visão de construção de um futuro melhor para todos entendemos importante a possibilidade do orçamento agora apresentado passar à discussão na especialidade. 

Podemos afirmar que o SNS pode contar com os seus trabalhadores em geral e com os enfermeiros em particular como a resposta à pandemia o demonstrou. Por isso são necessárias respostas que combatam a exaustão e que reforcem a motivação sendo que aquilo que o OE contemplar será um importante instrumento. 

Nota: Foi este apelo enviado aos Grupos Parlamentares

Enfermeiros: Ana Loff, Ana Sara Alves Brito, Armandina Antunes, João Fernandes, João Quintela, José Carlos Gomes, Lucília Nunes, Maria Augusta de Sousa, Maria José Dias Pinheiro, Nuno Murcho, Rogério Gonçalves, Rui Santos

11/09/21

Obrigada, Dr. Jorge Sampaio ....

Jorge Sampaio também deixa legado na saúde e na enfermagem.

Recordo uma reunião em Belém com todas as organizações e personalidades com responsabilidade na saúde incluindo ordens e sindicatos com o objetivo de aprofundar as prioridades para a saúde.

Destaco a sua compreensão pelas implicações do ato médico e a recusa em promulgar, a defesa da importância do SNS para a democracia pela garantia de acesso à todos aos cuidados de saúde, e o reconhecimento da importância dos enfermeiros como pilar dos cuidados de saúde.

Aqui deixo o meu obrigada por ter podido participar e conhecer este homem que marca o País pela sua coerência de vida.

Honrar o seu legado é dever de cidadania.

Maria Augusta de Sousa 

10/08/21

SOMOS PROFISSIONAIS TEMOS O DEVER DE NOS INDIGNARMOS

Quando a ignorância e o fanatismo se confundem na política não podemos ficar calados. São milhões os portugueses que já aceitaram ser vacinados e serão ainda mais os que acreditam nos profissionais que lhes garantem a saúde e o cuidar, nomeadamente os Enfermeiros!

Com o símbolo do Chega e intitulado “Chega Vila Real” é insinuado que seria administrado veneno pelos funcionários se identificassem elementos do Chega aconselhando à necessária cautela. 

Não podemos ficar calados perante um insulto que raia a calúnia e difamação a todos os profissionais de saúde envolvidos. 

Os longos dias e horas que milhares de profissionais têm despendido, com dedicação e profissionalismo, para garantir aos cidadãos os milhões de vacinas já administradas não pode ser vandalizado por afirmações geradoras de ódio e de medo. Denegrir o profissionalismo destes profissionais é para além de colocar em causa a sua competência e dever profissional no direito ao cuidado que assiste a cada cidadão, é indiretamente procurar enfraquecer o nosso SNS na resposta organizada e capacidade de mobilização dos profissionais que tem oferecido ao longo dos anos e que a pandemia deixou ainda mais evidente.

Por isso denunciar e repudiar tais insultos é um dever de cidadania porque a liberdade de expressão não pode servir para espalhar calúnias, ódio e medo gerador de insegurança e de dúvidas sobre os cuidados de saúde, e principalmente sobre quem administra as vacinas, os Enfermeiros 

A vacina é até ao momento a melhor arma que como comunidade dispomos para atenuar os efeitos que esta pandemia tem trazido na saúde e vida dos portugueses. 

Os subscritores esperam que as suas Ordens Profissionais desenvolvam a intervenção necessária para travar atitudes que põe em causa o profissionalismo dos seus membros. 

Mas…a todos apelamos 

DIZER NÃO AO MEDO É UM IMPERATIVO SOCIAL PARA QUE A ATITUDE DE CADA UM SEJA O BEM DE TODOS.

Lisboa, 10 agosto 2021 

Primeiros Subscritores: Pedro Aguiar, Ana Loff, José Carlos Gomes, Maria Augusta de Sousa, Rui Santos, Maria José Dias Pinheiro, João Fernandes, Ana Sara Alves de Brito, João Quintela, Lucília Nunes, Nuno Murcho, Armandina Antunes, Rogério Gonçalves 

Subscrevem ainda: António Cardoso Ferreira, Maria José Dias Ferreira, Maria Fernanda Pires de Sousa, José Linhas, Elisabete Amoedo, Viriato Moreira, Ester Tereno, Josefina Fernandes Catroga Inês, Paula Franco, Luís Silva, Maria Teresa Antunes, Susana Cristina Silvestre Alexandre, Ana Pereira Campos, Rosa Moreira, Maria da Encarnação Graça, Jaime Mendes, Conceição Martins, Graça Machado, António Manuel dos Santos Rodrigues, Helena Margarida Martins Rodrigues Quintanilha de Melo, Horácio Noronha, Maria Isabel Antunes dos Santos, Maria da Graça, Miguel Martins Vieira, Ana Gato, Maria do Carmo Cabêdo Sanches, António Marques, Paulo Queirós, Luís Miguel de Sousa Carvalho, Anabela Madaleno, Margarida Maria Azevedo Guia, Rosa Santos Loureiro, Luísa Caldas

Pode também subscrever este documento enviando e-mail para: cidadanianaenfermagem@gmail.com

07/04/20

Intervenção do Enfermeiro Pedro Aguiar na TVI 24, dia 7 de Abril, em representação do grupo de reflexão sobre Enfermagem - Cidadania na Enfermagem.

Cidadania na Enfermagem - 7 de Abril, Dia Mundial da Saúde - OMS dedica o dia aos Enfermeiros
Intervenção do Enfermeiro Pedro Aguiar na TVI 24
em representação do grupo de reflexão sobre Enfermagem - Cidadania na Enfermagem.

Se o vídeo não começar automaticamente carregue aqui 

Jornal Público - Dia Mundial da Saúde, 7 Abril - Posição Pública da Cidadania na Enfermagem

"Que, do contributo dos enfermeiros portugueses para enfrentar o desafio da pandemia covid-19, o poder político ajuste as medidas que se impõem para garantir a melhoria das condições para o exercício profissional."
Posição Pública da Cidadania na Enfermagem :
Texto por nós enviado ao e Ministério da Saúde e aos:
- Grupos Parlamentares
- Escolas de Enfermagem
- Aces
- Hospitais
- Sindicatos 

Reproduzido na integra no Jornal Púbico de hoje, pode ler aqui 
Antena 1 - Ouvir aqui
Noticiado pelo portal Sapo, pode ler aqui 

"DIA MUNDIAL DA SAUDE – 7 DE ABRIL

A OMS DECLAROU 2020 COMO ANO DE APOIO AOS ENFERMEIROS E DECLAROU QUE A EFEMÉRIDE DO DIA MUNDIAL DA SAÚDE – 7 DE ABRIL É DE SUPORTE A ESTES PROFISSIONAIS
A OMS ESTIMA QUE SÃO NECESSÁRIOS MAIS 9 MILHÕES DE ENFERMEIROS ATÉ 2030 PARA ALCANÇAR OS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Assinalar o Dia Mundial da Saúde, em torno do que foi a decisão da OMS é, no quadro em que hoje vivemos, reafirmar os enfermeiros no mundo e no nosso país são um pilar essencial na resposta aos desafios que a pandemia coloca, em simultâneo com as respostas que importa garantir às necessidades em cuidados de saúde aos cidadãos.
Vivemos um momento de mobilização global. Devemos reconhecer o facto de o país ter como pilar essencial um Serviço Nacional de Saúde, onde a ninguém são recusados cuidados de saúde, demonstrando que, mesmo com dificuldades decorrentes de anos de desinvestimentos, sem este instrumento público a resposta, que uma pandemia exige seguramente seria bastante mais frágil. É também neste quadro que vivemos que se confirma que, quando esgotados os recursos disponíveis do SNS, a disponibilização do setor social e privado, devidamente coordenado, evidencia a complementaridade que a Lei de Bases da Saúde consagra.
As respostas em saúde exigem um efetivo trabalho em equipa onde todos e cada um são essenciais, e com as suas competências garantam o melhor que se pode oferecer a quem se confia aos seus cuidados. Ninguém é dispensável – enfermeiros, médicos, técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica, assistentes técnicos, assistentes operacionais, farmacêuticos, nutricionistas, psicólogos, administradores hospitalares e outros.
Contudo, e no quadro do Dia Mundial da Saúde, é importante relevar que os enfermeiros, sendo o maior grupo profissional e decorrente da natureza da sua profissão, são aqueles que durante 24 horas asseguram a continuidade e a segurança dos cuidados nos hospitais, nos cuidados continuados, nos cuidados de saúde primários e em muitos residências e lares.
Também, nos cuidados de proximidade, os enfermeiros são um pilar estruturante para garantir a disponibilidade, a continuidade e a segurança dos cuidados. São sobretudo os enfermeiros que percorrem bairros e aldeias, vales e montes para dar o suporte necessário a quem em suas casas necessita de cuidados. São também os enfermeiros que garantem nos Centros de Saúde as intervenções de vigilância, prevenção e promoção, entre outras a concretização do Plano Nacional de Vacinação.
É nos diferentes contextos, identificando as necessidades e as respostas possíveis, que se evidencia a capacidade de adaptação dos milhares de enfermeiros em todo o país, mobilizando-se na reorganização dos serviços e na gestão dos recursos disponíveis, alterando e prolongando os seus horários de trabalho, alterando a sua vida familiar e social para que para cada cidadão, de acordo com prioridades, possa ter a resposta adequada.
Sabemos que os enfermeiros estão sujeitos à tensão diária, que é marca dos tempos, que o covid-19 impõe mas que não se deixam tolher pelo medo e por isso conseguem minimizar as dificuldades que a carência de profissionais torna mais evidente face à realidade que vivemos. É no ultrapassar das dificuldades que aos enfermeiros gestores é colocado um desafio particular na gestão dos recursos disponíveis, humanos e materiais, de forma a que aqueles que garantem a prestação de cuidados sintam no seu quotidiano o apoio necessário capaz de motivar e garantir a necessária coesão das equipas.
Sabemos que esta gestão implica mobilização de uns serviços para outros, horários prolongados que permitam uma gestão de equipas em espelho de forma a prevenir estados de exaustão que por si só são fator de risco acrescido na oferta dos cuidados de enfermagem mas também para minimizar riscos de contágio e incrementar o tempo de isolamento social.
Todos somos convocados para o apoio mútuo onde cada um e cada uma, ombro a ombro, contribuem para a resistência à pressão que continuamente sofrem, em entreajuda ao colega com quem partilha essa mesma pressão.
Esta realidade, que hoje atravessa o mundo, atribui um sentido maior à declaração da OMS para o ano 2020 e para o Dia Mundial de Saúde de apoio aos enfermeiros.
Na sua página oficial podemos ler:
Year of the Nurse and the Midwife 2020
Nurses and midwives play a vital role in providing health services. These are the people who devote their lives to caring for mothers and children; giving lifesaving immunizations and health advice; looking after older people and generally meeting everyday essential health needs. They are often, the first and only point of care in their communities. The world needs 9 million more nurses and midwives if it is to achieve universal health coverage by 2030.
That’s why the World Health Assembly has designated 2020 the International Year of the Nurse and the Midwife.
Join WHO and partners including, the International Confederation of Midwives (ICM), International Council of Nurses (ICN), Nursing Now and the United Nations Population Fund (UNFPA) in a year-long effort to celebrate the work of nurses and midwives, highlight the challenging conditions they often face, and advocate for increased investments in the nursing and midwifery workforce.”
Este destaque e apelo das Organizações Internacionais é o reconhecimento inequívoco do percurso histórico que estes profissionais fizeram a partir do final do século XIX com o impulso que Florence Nightingale imprimiu à saúde em geral com diversos e importantes contributos, entre os quais a demonstração “simples” de que as medidas de higiene e o lavar das mãos salvam vidas.
Continuemos o seu legado e que, do contributo dos enfermeiros portugueses para enfrentar o desafio da pandemia Covid-19 e suportado nas orientações da OMS, o poder político ajuste as medidas que se impõem para garantir a melhoria das condições para o exercício profissional: maior reconhecimento e valorização do seu trabalho, melhoria das condições para o exercício da profissão, reconhecimento do risco acrescido decorrente do exercício, reconhecimento do papel dos que têm a função de gestão, um maior número de enfermeiros com o necessário equilíbrio na sua distribuição por áreas de intervenção e geográfica, a valorização das competências dos enfermeiros especialistas.
Todos estamos a aprender com o embate da crise que vivemos. Podemos sair dela mais fortes apesar das vulnerabilidades, mais resilientes apesar das perdas, porque percebemos melhor o que tem de ser feito e também os cidadãos terão compreendido e sentido como é importante o reforço do SNS.
Os enfermeiros e as enfermeiras em todo o mundo e no nosso país são parte integrante desta força. Por isso dizem PRESENTE.

Em representação da Cidadania na Enfermagem
Augusta Sousa
João Fernandes
Pedro Aguiar"

06/04/20

Dia Mundial da Saúde - 7 de Abril - OMS dedica o dia aos Enfermeiros

Dia Mundial da Saúde - 7 de Abril

Organização Mundial de Saúde dedica o dia aos Enfermeiros

O Dia Mundial da Saúde assinala-se a 7 de Abril (amanhã) e, este ano, a Organização Mundial de Saúde (OMS) decidiu dedicar o dia aos enfermeiros e ao trabalho que este grupo de profissionais realiza todos os dias em prol da sociedade. O simbolismo que a OMS atribui a esta efeméride assenta na convocação de todos os atores que se empenham na saúde, para que os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável até 2030, que a ONU prossegue sejam atingidos.

A comemoração deste dia dedicado a enfermeiros ganha maior relevância e fica marcado pelo esforço que está a ser realizado à escala mundial para minimizar os efeitos devastadores da pandemia COVID-19 colocando ao serviço deste objetivo todos os meios disponíveis nos sistemas de saúde de cada país, sendo que no nosso país essa missão é assumida pelo SNS, mesmo com as dificuldades que tem demonstrado está a dar a resposta possível garantindo o acesso universal aos cuidados.

No âmbito do Dia Mundial da Saúde, importa salientar que os enfermeiros enquanto maior grupo profissional de Saúde,  e decorrente da natureza da sua profissão, são os profissionais que todos os dias, (diga-se 24 horas por dia, 7 dias por semana) asseguram a continuidade e a segurança dos cuidados de saúde nas diferentes unidades de saúde: cuidados hospitalares, nos cuidados continuados, nos cuidados de saúde primários e em muitos residências e lares.

A pandemia coronavírus confirma e reforça a certeza que os enfermeiros são um pilar estruturante para garantir a disponibilidade, a continuidade e a segurança dos cuidados de saúde à sociedade, uma vez que são os enfermeiros que percorrem bairros e aldeias, vales e montes para dar o suporte necessário a quem em suas casas necessita de cuidados. São também os enfermeiros que garantem nos Centros de Saúde as intervenções de vigilância, prevenção e promoção, entre outras a concretização do Plano Nacional de Vacinação.

A Cidadania Enfermagem (cidadanianaenfermagem.blogspot.pt) é um grupo de enfermeiros que sabe que só o trabalho em equipa, o respeito mútuo e a corresponsabilidade garantem o resultado que todos desejamos salvar o maior número de vidas possível. No contexto de pandemia, esta vontade ganha mais força.

Neste Dia Mundial da Saúde, a OMS, declarou o ano de 2020 de apoio aos enfermeiros de todo o mundo. É o reconhecimento do seu papel insubstituível, nomeadamente na continuidade e segurança dos cuidados, na promoção da saúde e prevenção da doença. A OMS apresenta dados interessantes que merecem ser partilhados, ou seja aquele organismo estima que são necessários mais de 9 milhões de enfermeiros até 2030 para alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável.

Acresce, como para os restantes profissionais, que as respostas do nosso SNS aos desafios colocados neste quadro pandémico, não são alheias à capacidade demonstrada pelos enfermeiros na reorganização dos serviços, na adaptação dos seus horários, na reorganização de equipas que garantam as 24 h na prestação de cuidados, no improviso e gestão do material que escasseia e ao qual se vai acumulando o desgaste físico e emocional que a situação por si desencadeia.

Mas sabemos que os milhares de enfermeiros espalhados nos vários contextos e em todos os serviços dizem sempre PRESENTE colocando ao serviço de quem lhes confia os seus cuidados o melhor do seu saber.

Nota enviada à Comunicação Social 

14/03/20

CASAIS de ENFERMEIROS - Informação aos Pais com filhos até 12 anos e que não podem trababalhar a partir de casa .

Exmos. Senhoras/es Diretoras/es e Presidentes de CAP de AE e ENA,
No âmbito das medidas extraordinárias e de carácter urgente de resposta à situação epidemiológica do novo coronavírus, elencadas no Decreto-Lei n.º 10-A/2020 e onde se inclui a suspensão de atividades letivas e não letivas presenciais, e tendo sido decretado o estado de alerta em todo o país com a colocação dos meios de proteção civil e das forças e serviços de segurança em prontidão, foram aprovadas regras específicas para auxílio aos Trabalhadores de Serviços Especiais.
Na eventualidade de os profissionais de saúde, das forças e serviços de segurança e de socorro - incluindo os bombeiros voluntários, e das forças armadas, os trabalhadores dos serviços públicos essenciais, de gestão e manutenção de infraestruturas essenciais, bem como outros serviços essenciais - serem mobilizados para o serviço ou prontidão, impedindo assim que prestem assistência aos seus filhos ou outros dependentes, é identificada uma escola de cada agrupamento de ensino (ou a escola não agrupada) que deverá acolher os seus filhos ou outros dependentes.
Os trabalhadores das atividades enunciadas terão de ser mobilizados pela entidade empregadora ou pela autoridade pública, podendo solicitar o acolhimento dos seus educandos diretamente aos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas, conquanto demonstrem reunir as condições de aplicação da medida.
Esta medida aplica-se a casos em que ambos os encarregados de educação exercem as profissões acima referidas e demonstrem reunir as condições de aplicação da medida.

A presente orientação complementa a enviada esta sexta-feira, dia 13 de março.
A Diretora-Geral dos Estabelecimentos Escolares,

COVID-19 - NOVO CORONAVÌRUS